Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 23
Filtrar
1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 42: e2023097, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535361

RESUMO

ABSTRACT Objective: To perform a systematic review of randomized controlled trials, evaluating the effect of probiotics, prebiotics or symbiotics supplementation on glycemic and inflammatory control in children with Type 1 Diabetes Mellitus (T1DM). Data source: The Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Clinical Trials, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) and Scientific Electronic Library Online (SciELO) databases were searched. Randomized clinical trials of pediatric patients with DM1 using probiotics, prebiotics or symbiotics were included, regardless of year or language of publication. Studies that did not evaluate glycated hemoglobin (HbA1c) were excluded. Metabolic results (HbA1c, total insulin dose and C-peptide) and inflammatory control [interleukin-10 (IL-10), tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) and interferon-gamma (IFN-γ)] during probiotic supplementation or similar, related to modification of the intestinal microbiota, were analyzed. PROSPERO ID: CRD42022384485. Data synthesis: Five studies were selected for a systematic review. Regarding metabolic markers, only one of the articles that analyzed HbA1c showed a significant decrease (p=0.03) in the intervention group. One study identified a reduction in the total dose of insulin and increased C-peptide levels. Regarding the evaluation of inflammatory parameters (IL-10, TNF-α, INF-γ), there were no statistical relevant modifications. Conclusions: Current data from the literature were not conclusive in identifying an improvement in glycemic control and did not observe changes in inflammatory parameters with the use of probiotics, prebiotics or symbiotics in pediatric patients with T1DM.


RESUMO Objetivo: Realizar uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados controlados avaliando o efeito da suplementação de probióticos, prebióticos ou simbióticos no controle glicêmico e inflamatório em crianças com diabetes mellitus tipo 1 (DM1). Fontes de dados: As bases Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Clinical Trials, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) foram pesquisadas. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados de pacientes pediátricos com DM1 em uso de probióticos, prebióticos ou simbióticos, independentemente de ano ou idioma de publicação. Foram excluídos os trabalhos que não avaliaram hemoglobina glicada (HbA1c). Os resultados metabólicos (HbA1c, dose de insulina total e peptídeo C) e o controle inflamatório [interleucina-10 — IL-10), fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ)] durante a suplementação de probióticos ou similares, relacionados à modificação da microbiota intestinal, foram analisados. ID PROSPERO: CRD42022384485. Síntese dos dados: Cinco estudos foram selecionados para revisão sistemática. Com relação aos marcadores metabólicos, apenas um dos artigos que analisaram a HbA1c apresentou diminuição significativa (p=0,03) no grupo intervenção. Um estudo identificou redução da dose total de insulina e aumento dos níveis de peptídeo C. Quanto à avaliação dos parâmetros inflamatórios (IL-10, TNF-α, INF-γ), não houve modificações de relevância estatística. Conclusões: Os dados atuais da literatura não foram conclusivos em identificar melhora no controle glicêmico e não observaram mudanças nos parâmetros inflamatórios com o uso de probióticos, prebióticos ou simbióticos em pacientes pediátricos com DM1.

2.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e4088, Jan.-Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1530190

RESUMO

Objetivo: analizar la correlación entre el tiempo en rango y la hemoglobina glicosilada de personas que viven con diabetes mellitus y realizan la monitorización continua de la glucemia o el automonitoreo de la glucemia capilar Método: revisión sistemática de etiología y riesgo basada en las directrices del JBI e informada según los Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses, abarcando seis bases de datos y la literatura gris. La muestra incluyó 16 estudios y la calidad metodológica fue evaluada utilizando las herramientas del JBI. Protocolo registrado en Open Science Framework, disponible en https://doi.org/10.17605/OSF.IO/NKMZB. Resultados: tiempo en rango (70-180 mg/dl) mostró una correlación negativa con la hemoglobina glicosilada, mientras que el tiempo por encima del rango (>180 mg/dl) mostró una correlación positiva. Los coeficientes de correlación variaron entre -0,310 y -0,869 para el tiempo en rango, y entre 0,66 y 0,934 para el tiempo por encima del rango. Un estudio se realizó en una población que hacía el automonitoreo. Conclusión: hay una correlación estadísticamente significativa entre el tiempo en rango y el tiempo por encima del rango con la hemoglobina glicosilada. Cuanto mayor sea la proporción en el rango glucémico adecuado, más cerca o por debajo del 7% estará la hemoglobina glicosilada. Se necesitan más estudios que evalúen esta métrica con datos del automonitoreo de la glucemia.


Objective: to analyze the correlation between time on target and glycated hemoglobin in people living with diabetes mellitus and carrying out continuous blood glucose monitoring or self-monitoring of capillary blood glucose. Method: systematic review of etiology and risk based on JBI guidelines and reported according to Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta- Analyses, covering six databases and grey literature. The sample included 16 studies and methodological quality was assessed using JBI tools. Protocol registered in the Open Science Framework, available at https://doi.org/10.17605/OSF.IO/NKMZB. Results: time on target (70-180 mg/dl) showed a negative correlation with glycated hemoglobin, while time above target (>180 mg/dl) showed a positive correlation. Correlation coefficients ranged between -0.310 and -0.869 for time on target, and between 0.66 and 0.934 for time above target. A study was carried out on a population that performed self-monitoring. Conclusion: there is a statistically significant correlation between time on target and time above target with glycated hemoglobin. The higher the proportion in the adequate glycemic range, the closer to or less than 7% the glycated hemoglobin will be. More studies are needed to evaluate this metric with data from self-monitoring of blood glucose.


Objetivo: analisar a correlação entre o tempo no alvo e a hemoglobina glicada de pessoas que vivem com diabetes mellitus e realizam a monitorização contínua da glicemia ou a automonitorização da glicemia capilar. Método: revisão sistemática de etiologia e de risco pautada nas diretrizes do JBI e reportada conforme Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses, abrangendo seis bases de dados e a literatura cinzenta. A amostra incluiu 16 estudos e a qualidade metodológica foi avaliada utilizando as ferramentas do JBI. Registrado protocolo no Open Science Framework, disponível em https://doi.org/10.17605/OSF.IO/NKMZB. Resultados: tempo no alvo (70-180 mg/dl) apresentou correlação negativa com a hemoglobina glicada, enquanto o tempo acima do alvo (>180 mg/dl) mostrou correlação positiva. Os coeficientes de correlação variaram entre -0,310 e -0,869 para o tempo no alvo, e entre 0,66 e 0,934 para o tempo acima do alvo. Um estudo foi efetuado com população que realizava a automonitorização. Conclusão: há correlação estatisticamente significativa entre o tempo no alvo e o tempo acima do alvo com a hemoglobina glicada. Quanto maior a proporção na faixa glicêmica adequada, mais próxima ou inferior a 7% estará a hemoglobina glicada. São necessários mais estudos que avaliem essa métrica com dados da automonitorização da glicemia.


Assuntos
Humanos , Glicemia , Hemoglobinas Glicadas , Automonitorização da Glicemia , Diabetes Mellitus Tipo 2
3.
Rev. Ciênc. Plur ; 9(3): 33234, 26 dez. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1524444

RESUMO

Introdução:A doença periodontal corresponde àcondição que acomete os tecidos de proteção e/ou suporte do dente através de uma inflamação crônica causadapor patógenos.Estacondição pode ser modificada ou associada às doenças sistêmicas, como por exemplo, o diabetes mellitus tipo II (DM2).Objetivo:Avaliar quais os efeitos da terapia periodontal não cirúrgica sobre o controle glicêmico de pacientes diagnosticados com DM2.Metodologia:Revisão integrativa elaborada a partir de pesquisas clínicas randomizadas indexadas nas bases de dados Pubmed, Embase, Cochrane, Web of Science e BVS, na qual foram utilizados os descritores "periodontal diseases treatment", "glycemic control" e "metabolic control".Resultados:Dos trabalhos avaliados, seis foram selecionados para compor a revisão, tendo em vista os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Logo, é notório que a terapia periodontal básica indica melhora no controle glicêmico dos pacientes com DM2, de acordo comanálise da HbA1c e PCR,portanto, com base nos resultados dessa pesquisa, o tratamento periodontal não cirúrgico parece contribuir para o controle metabólico. Apesar disso, alguns estudos se opõem aoresultadodo controle glicêmicodesses pacientes, reforçando a existência de variáveis que interferem nos resultados da pesquisa, como os níveis de hemoglobina, estágio da doença periodontal, amostra, dietae atividade física dos pacientes.Conclusões:O resultado deverá ser avaliado com maior cautela, tendo em vista as possibilidades de variáveis presentes nesse tipo de pesquisa. Por fim, ensaios controlados devem ser realizados para alcançar um maior esclarecimento a respeito dos efeitos da terapia periodontal não cirúrgica no controle glicêmico de pacientes com DM2 (AU).


Introduction:Periodontal disease is a condition in which protective or supportive tissues of the tooth are affected by chronic inflammation caused by pathogens. This condition may be modified or associated with systemic diseases such as type 2 diabetes mellitus (T2DM).Objective:To evaluate the effects of nonsurgical periodontal therapy on glycemic control in patients diagnosed with T2DM. Methodology:An integrative review was performed using randomized clinical trials indexed in PubMed, Embase, Cochrane, Web of Science, and BVS databases. The descriptors "periodontal disease treatment," "glycemic control," and "metabolic control" were used. Results:From the reviewed studies, six were selected for the review considering the established inclusion and exclusion criteria.Basic periodontal therapy improves glycemic control in patients with T2DM, as evidenced by analysis of glycated hemoglobin (HbA1c) and polymerase chain reaction (PCR). Therefore, based on the results of this research, nonsurgical periodontal treatment contributes to metabolic control. However, some studies contradict the effect of glycemic control in these patients, reinforcing the presence of variables that interfere with research results, such as hemoglobin levels, stage of periodontal disease, sample, dietand physical activity of patients. Conclusions:The results should be evaluated with more caution considering the potential variables present in this type of research. Finally, controlled trials should be conducted to understand better the effects of nonsurgical periodontal therapy on glycemic control in patients with T2DM (AU).


Introducción: La enfermedad periodontal es una condición en la cual los tejidos protectores o de soportedel diente se ven afectados por una inflamación crónica causada por patógenos. Esta condición puede modificarse o asociarse a enfermedades sistémicas como la diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Objetivo: Evaluar los efectos de la terapia periodontal no quirúrgica en el control glucémico en pacientes diagnosticados con DM2. Metodología: Se realizó una revisión integradora utilizando ensayos clínicos aleatorizados indexados en las bases de datos de PubMed, Embase, Cochrane, Web of Science y BVS. Se utilizaron los descriptores "tratamiento de enfermedades periodontales", "control glucémico" y "control metabólico". Resultados: De los estudios revisados, se seleccionaron seis para la revisión, considerando los criterios de inclusión y exclusión establecidos. La terapia periodontal básica mejora el control glucémico en pacientes con DM2, como se evidencia en el análisis de la hemoglobina glicosilada (HbA1c) y la reacción en cadena de la polimerasa (PCR). Por lo tanto, basándose en los resultados de esta investigación, el tratamiento periodontal no quirúrgico contribuye al control metabólico. Sin embargo, algunos estudios contradicen el efecto del control glucémico en estos pacientes, lo que refuerza la presencia de variables que interfieren en los resultados de la investigación, como los niveles de hemoglobina, el estadio de la enfermedad periodontal, la muestra, la dieta y la actividad física de los pacientes. Conclusiones: Los resultados deben evaluarse con mayor precaución, considerando las posibles variables presentes en este tipo de investigación. Por último, se deben realizar ensayos controlados para comprender mejor los efectos de la terapia periodontal no quirúrgica en el control glucémico en pacientes con DM2 (AU).


Assuntos
Doenças Periodontais/terapia , Hemoglobinas Glicadas , Índice Glicêmico
4.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 36: eAPE03571, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1419850

RESUMO

Resumo Objetivo Investigar a adesão medicamentosa no Diabetes Mellitus tipo 2 entre transplantados renais e não transplantados. Métodos Estudo comparativo entre pacientes assistidos no Centro de Diabetes (Grupo 1 sem transplante renal) e no Ambulatório de Pós-Transplante Renal do Hospital do Rim e da Hipertensão (Grupo 2 com transplante renal), ambos na cidade de São Paulo. A amostra foi composta por maiores de 18 anos, com diagnóstico de diabete tipo 2 prévio e em uso de medicamentos para o controle glicêmico. A coleta de dados ocorreu de outubro de 2017 a outubro de 2018. Aplicou-se aos participantes: formulário sócio clínico, instrumento de Medida de Adesão ao Tratamento Medicamentoso no Diabetes Mellitus (antidiabéticos orais e insulina) e a escala de Ansiedade e Depressão. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa como 0712/2017. Resultados Amostra composta de 107 pacientes (Grupo 1: 56 e Grupo 2: 51), maior porcentagem de homens, média de idade de 63,3 anos, provenientes da região metropolitana de São Paulo, aposentados, casados, com sobrepeso, sem sintomas de ansiedade e depressão. Os pacientes autorreferiram ter adesão aos medicamentos para o controle do diabetes, porém os resultados da hemoglobina glicada variaram entre 8,3 e 8,7% entre os grupos, ambos acima de 7%. Conclusão Ao analisar a relação entre a adesão autorreferida, hemoglobina glicada, ansiedade e depressão não foi possível evidenciar correlação estatisticamente significante. Os parâmetros avaliados neste estudo não permitiram estabelecer a relação de causa e efeito.


Resumen Objetivo Investigar la adhesión farmacológica en la Diabetes mellitus tipo 2 en trasplantados renales y no trasplantados. Métodos Estudio comparativo entre pacientes atendidos en el Centro de Diabetes (Grupo 1 sin trasplante renal) y en los Consultorios Externos de Postrasplante Renal del Hospital del Riñón y de la Hipertensión (Grupo 2 con trasplante renal), ambos en la ciudad de São Paulo. La muestra fue formada por mayores de 18 años, con diagnóstico previo de diabetes tipo 2 y en uso de medicamentos para control glucémico. La recopilación de datos se realizó de octubre de 2017 a octubre de 2018. Se aplicaron los siguientes instrumentos a los participantes: formulario socio-clínico, instrumento de Medida de Adhesión al Tratamiento Farmacológico (antidiabéticos orales e insulina) y escala de Ansiedad y Depresión. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética e Investigación con el número 0712/2017. Resultados Muestra formada por 107 pacientes (Grupo 1: 56 y Grupo 2: 51), mayor porcentaje de hombres, promedio de edad 63,3 años, provenientes de la región metropolitana de São Paulo, jubilados, casados, con sobrepeso, sin síntomas de ansiedad y depresión. Los pacientes autodeclararon adherir a los medicamentos para el control de la diabetes, pero los resultados de la hemoglobina glicosilada variaron entre 8,3 y 8,7 % entre los grupos, más de 7 % en ambos. Conclusión Al analizar la relación entre la adhesión autodeclarada, la hemoglobina glicosilada, la ansiedad y la depresión, no se observó correlación estadísticamente significativa. Los parámetros evaluados en este estudio no permitieron establecer una relación de causa y efecto.


Abstract Objective To investigate medication adherence in type 2 Diabetes Mellitus among kidney transplant recipients and non-transplant recipients. Methods Comparative study between patients assisted at the Diabetes Center (Group 1 without kidney transplant) and at the Post-Renal Transplant Outpatient Clinic of the Hospital do Rim e da Hipertensão (Group 2 with kidney transplant), both in the city of São Paulo. The sample consisted of people over 18 years of age with a previous diagnosis of type 2 diabetes using medication for glycemic control. The data collection period was from October 2017 to October 2018. The following was applied to participants: socio-clinical form, instrument for Measuring Adherence to Medication Treatment in Diabetes Mellitus (oral antidiabetics and insulin) and the Anxiety and Depression scale. The project was approved by the Research Ethics Committee as 0712/2017. Results Sample composed of 107 patients (Group 1: 56 and Group 2: 51), higher percentage of men, mean age of 63.3 years, from the metropolitan region of São Paulo, retired, married, overweight, without symptoms of anxiety and depression. Even though patients self-reported adherence to medication for diabetes control, results of glycated hemoglobin ranged between 8.3 and 8.7% between groups, both above 7%. Conclusion When analyzing the relationship between self-reported adherence, glycated hemoglobin, anxiety and depression, a statistically significant correlation could not be found. The parameters evaluated in this study did not allow establishing a cause and effect relationship.

5.
Arq. bras. cardiol ; 120(3): e20220627, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420197

RESUMO

Resumo Fundamento Os resultados a curto prazo após o uso de enxertos arteriais ainda suscitam questionamentos e dúvidas na sociedade médica. Objetivo Comparar os resultados imediatos de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio com enxerto arterial único versus enxertos arteriais múltiplos. Métodos Estudo de coorte transversal no Registro Paulista de Cirurgia Cardiovascular II (REPLICCAR II). Os dados perioperatórios de 3122 pacientes foram agrupados pelo número de enxertos arteriais utilizados e seus desfechos foram comparados: reoperação, infecção profunda da ferida torácica (IPFT), acidente vascular cerebral, lesão renal aguda, intubação prolongada (>24 horas), tempo de internação curta (<6 dias), tempo de internação prolongada (>14 dias), morbidade e mortalidade. O Propensity Score Matching (PSM) correspondeu a 1062 pacientes, ajustado para o risco de mortalidade. Resultados Após PSM, o grupo enxerto arterial único apresentou pacientes com idade avançada, mais ex-fumantes, hipertensos, diabéticos, portadores de angina estável e infarto do miocárdio prévio. Nos enxertos arteriais múltiplos houve predomínio do sexo masculino, pneumonia recente e cirurgias de urgência. Após o procedimento, houve maior incidência de derrame pleural (p=0,042), pneumonia (p=0,01), reintubação (p=0,006), IPFT (p=0,007) e desbridamento esternal (p=0,015) no grupo de enxertos multiarteriais, porém, menor necessidade de hemotransfusão (p=0,005), infecções de extremidades (p=0,002) e menor tempo de internação (p=0,036). O uso bilateral da artéria torácica interna não foi relacionado ao aumento da taxa de IPFT, e sim a hemoglobina glicosilada >6,40% (p=0,048). Conclusão Pacientes submetidos a técnica multiarterial apresentaram maior incidência de complicações pulmonares e IPFT, sendo que a hemoglobina glicosilada ≥6,40% teve maior influência no resultado infeccioso do que a escolha dos enxertos.


Abstract Background The short-term results after using arterial grafts still raise questions and doubts for medical society. Objective To compare the immediate outcomes of patients undergoing single arterial graft versus multiple arterial grafts coronary artery bypass grafting surgery. Methods Cross-sectional cohort study in the São Paulo Registry of Cardiovascular Surgery II (REPLICCAR II). Perioperative data from 3122 patients were grouped by the number of arterial grafts used, and their outcomes were compared: reoperation, deep sternal wound infection (DSWI), stroke, acute kidney injury, prolonged intubation (>24 hours), short hospital stay (<6 days), prolonged hospital stay (>14 days), morbidity and mortality. Propensity Score Matching (PSM) matched 1062 patients, adjusted for the mortality risk. Results After PSM, the single arterial graft group showed patients with advanced age, more former smokers, hypertension, diabetes, stable angina, and previous myocardial infarction. In the multiple arterial grafts, there was a predominance of males, recent pneumonia, and urgent surgeries. After the procedure, there was a higher incidence of pleural effusion (p=0.042), pneumonia (p=0.01), reintubation (p=0.006), DSWI (p=0.007), and sternal debridement (p=0.015) in the multiple arterial grafts group, however, less need for blood transfusion (p=0.005), extremity infections (p=0.002) and shorter hospital stays (p=0.036). Bilateral use of the internal thoracic artery was not related to increased DSWI rate, but glycosylated hemoglobin >6.40% (p=0.048). Conclusion Patients undergoing the multiarterial technique had a higher incidence of pulmonary complications, and DSWI, where glycosylated hemoglobin ≥6.40%, had a greater influence on the infectious outcome than the choice of grafts.

6.
REME rev. min. enferm ; 26: e, abr.2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1521423

RESUMO

RESUMO Objetivo: estimar intervalos de referência (IR) de creatinina e hemoglobina glicosilada (HbA1c) na população adulta brasileira. Métodos: estudo transversal, utilizando na base de dados Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014-2015, composta por 8.952 adultos. Para estabelecer IR, aplicaram-se critérios de exclusão, removeram-se outliers e foi feita estratificação. Após esses procedimentos, a amostra constitui-se de 2.723 adultos para HbA1c e de 2.738 adultos para creatinina. Avaliaram-se diferenças pelos testes Mann Withney e Kruskal Wallis (p≤0,05). Resultados: homens (IR 0,69-1,25; mediana 0,95 mg/dL) apresentaram maiores IR para creatinina que mulheres (IR 0,53-1,05; mediana 0,74 mg/dL) e tiveram maiores valores de limites inferiores (LI) e mediana de HbA1c (sexo masculino: IR: 4,55-5,97; mediana 5,3%; sexo feminino: IR 4,49-5,97; mediana 5,20%) (p≤0,05). Nas mulheres, IR para creatinina foram mais elevados entre 45 a 59 anos (IR: 0,55-1,04; mediana 0,77 mg/dL) e a partir dos 60 anos (IR: 0,54-0,98; mediana 0,77 mg/dL (p≤0,05). Para HbA1c, homens apresentaram IR mais elevados a partir de 60 anos (IR 4,65-6,07; mediana 5,44%) e mulheres a partir de 45 anos (45 a 59 anos: IR 4,61-6,05; mediana 5,40%; e 60 anos ou mais: IR 4,82-6,03; mediana 5,50%) (p≤0,05). Para creatina, foram observados menores LI dos IR e mediana mais proeminente nos adultos de raça/cor branca (IR: 0,56-1,19; mediana 0,85%) em comparação com a parda (IR: 0,55-1,19; mediana 0,84%) (p≤0,05). Conclusão: IR próprios possibilitam desvelar as condições de saúde dos adultos brasileiros e podem subsidiar a identificação adequada de doença renal crônica e diabetes.


RESUMEN Objetivo: estimar los intervalos de referencia (IR) de creatinina y hemoglobina glicosilada (HbA1c) en la población adulta brasileña. Métodos: estudio transversal, utilizando la base de datos Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014-2015, compuesto por 8.952 adultos. Para establecer la IR, se aplicaron criterios de exclusión, se eliminaron los valores atípicos y se realizó una estratificación. Tras estos procedimientos, la muestra estaba formada por 2.723 adultos para la HbA1c y 2.738 adultos para la creatinina. Las diferencias se evaluaron mediante las pruebas de Mann Withney y Kruskal Wallis (p≤0,05). Resultados: los hombres (IR 0,69-1,25; mediana 0,95 mg/dL) tenían un IR de creatinina más alto que las mujeres (IR 0,53-1,05; mediana 0,74 mg/dL) y presentaban valores de límite inferior (LI) y mediana de HbA1c más altos (hombre: IR: 4,55-5,97; mediana 5,3%; mujer: IR 4,49-5,97; mediana 5,20%) (p≤0,05). En las mujeres, los IR para la creatinina fueron mayores entre los 45 y los 59 años (IR: 0,55-1,04; mediana 0,77 mg/dL) y a partir de los 60 años (IR: 0,54-0,98; mediana 0,77 mg/dL (p≤0,05). En cuanto a la HbA1c, los hombres mostraron una IR más alta a partir de los 60 años (IR 4,65-6,07; mediana 5,44%) y las mujeres a partir de los 45 años (45 a 59 años: IR 4,61-6,05; mediana 5,40%; y 60 años o más: IR 4,82-6,03; mediana 5,50%) (p≤0,05). En el caso de la creatina, observamos un menor LI de los IR y una mediana más prominente en los adultos blancos (IR: 0,56-1,19; mediana 0,85%) en comparación con los adultos morenos (IR: 0,55-1,19; mediana 0,84%) (p≤0,05). Conclusión: las IR propias permiten desvelar las condiciones de salud de los adultos brasileños y pueden subsidiar la correcta identificación de la enfermedad renal crónica y la diabetes.


ABSTRACT Objective : to estimate reference intervals (RIs) of creatinine and glycated hemoglobin (HbA1c) in the Brazilian adult population. Methods : a cross-sectional study, using the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde, PNS) database, between 2014-2015, consisting of 8,952 adults. To establish RIs, exclusion criteria were applied, outliers were removed and stratification was performed. After these procedures, the sample consisted of 2,723 adults for HbA1c and 2,738 adults for creatinine. Differences were evaluated by means of the Mann Whitney and Kruskal Wallis tests (p≤0.05). Results : men (RI: 0.69-1.25; median: 0.95 mg/dL) had higher RIs for creatinine than women (RI: 0.53-1.05; median: 0.74 mg/dL) and higher lower limit (LL) values and median HbA1c (male: RI: 4.55-5.97; median: 5.3%; female: RI: 4.49-5.97; median: 5.20%) (p≤0.05). In women, the RIs for creatinine were higher in the age groups between 45 and 59 years old (RI: 0.55-1.04; median: 0.77 mg/dL) and from 60 years old (RI: 0.54-0.98; median: 0.77 mg/dL (p≤0.05). For HbA1c, men had higher RIs from age 60 (RI: 4.65-6.07; median: 5.44%) and women from 45 years old (45-59: RI: 4.61-6.05; median: 5.40%; and 60 years old or more: RI: 4.82-6.03; median: 5.50%) (p≤0.05). For creatinine, lower RI LLs and more prominent medians were observed in white-skinned adults (RI: 0.56-1.19; median: 0.85%) when compared to brown-skinned (RI: 0.55-1.19; median: 0.84%) (p≤0.05). Conclusion : appropriate RIs make it possible to unveil the health conditions of Brazilian adults and can support proper identification of chronic kidney disease and diabetes.

7.
ABCS health sci ; 47: e022222, 06 abr. 2022. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1398276

RESUMO

INTRODUCTION: Optimal serum levels of vitamin D are of great importance, especially in populations with comorbidities such as Diabetes Mellitus (DM). OBJECTIVE: The study evaluated the relationship between hypovitaminosis D and glycemic control in older adults with type 2 DM. METHODS: Cross-sectional and prospective study, part of the EELO project (Study on Aging and Longevity), conducted in Southern Brazil. Glycated hemoglobin (diabetes ≥6.5%) and serum levels of vitamin D (25(OH)D) were evaluated. Hypovitaminosis D was determined using cutoff points <20 and <30 ng/mL). Multivariate logistic regression was used to assess the risk of having uncontrolled DM. RESULTS: Of the 120 older adults included in the study, aged between 60 and 87 years, 74.2% were women, 66.7% used hypoglycemic medications and 75.8% exhibited uncontrolled diabetes. An inverse correlation was observed between the levels of 25(OH) D and glycated hemoglobin (rS=-0.19, p=0.037), suggesting that low levels of vitamin D are associated with poor glycemic control in diabetic individuals. The prevalence of hypovitaminosis D when using the cutoff points of <20 and <30 ng/mL were 34.2% and 75.0%, respectively. The odds ratio (OR) analysis showed that individuals with 25(OH)D<20ng/mL have almost 4 times more risk of having uncontrolled DM (OR:3.94; CI95%:1.25-12.46, p=0.02) when compared to the older adults with sufficient levels of vitamin D. CONCLUSION: The results indicate that the optimal serum levels currently recommended for 25(OH)D should preferably be 30 ng/mL or higher to contribute to better glycemic control in older adults with type 2 DM.


INTRODUÇÃO: Os níveis séricos ideais de vitamina D são de grande importância, especialmente na população com comorbidades como o Diabetes Mellitus (DM). OBJETIVO: O estudo avaliou a relação entre hipovitaminose D e controle glicêmico em idosos com DM tipo 2. MÉTODOS: Estudo transversal e prospectivo, parte do projeto EELO (Estudo sobre Envelhecimento e Longevidade), no Sul do Brasil. A hemoglobina glicada (diabetes ≥6,5%) e os níveis séricos de vitamina D (25(OH)D) foram avaliados. Hipovitaminose D foi determinada usando ponto de corte <20 e <30 ng/mL. Regressão logística multivariada foi utilizada para avaliar o risco de ter DM descompensado. RESULTADOS: Dos 120 idosos incluídos no estudo, idade entre 60 a 87 anos, 74,2% eram mulheres, 66,7% faziam uso de medicamentos hipoglicemiantes e 75,8% apresentavam diabetes descompensada. Uma correlação inversa foi observada entre os níveis de 25(OH)D e hemoglobina glicada (rS=-0,19; p=0.037), sugerindo que baixos níveis de vitamina D está associado a um pior controle glicêmico em diabéticos. A prevalência de hipovitaminose D quando se utiliza ponto de corte <20 e <30 ng/mL foi de 34,2% e 75,0%, respectivamente. A análise Odds ratio (OR) mostrou que indivíduos com 25(OH)D<20 ng/mL tem quase 4 vezes mais risco de ter DM descompensado (OR:3,94; IC95%:1,25­12,46; p=0,02) quando comparado aos idosos com níveis suficientes de vitamina D. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que os níveis sérios ideais atualmente recomendados para 25(OH)D maior ou igual a 30 ng/ml contribuem para o melhor controle glicêmico na população idosa com DM tipo 2.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Deficiência de Vitamina D , 25-Hidroxivitamina D 2/deficiência , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Controle Glicêmico , Hemoglobinas Glicadas , Saúde do Idoso , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos
8.
Rev. bras. saúde ocup ; 47: e5, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376801

RESUMO

Resumo Introdução: as condições estressantes do trabalho estão associadas ao aumento dos níveis glicêmicos, mas pouco se conhece sobre o papel da escolaridade neste contexto. Objetivos: analisar a associação entre o estresse psicossocial no trabalho e os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) e a influência da escolaridade como modificador de efeito. Métodos: estudo transversal com dados de 11.922 trabalhadores ativos da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O estresse psicossocial no trabalho foi avaliado pelo modelo demanda-controle. Foram empregadas a regressão logística multinomial e interações multiplicativas. Resultados: em trabalhadoras do sexo feminino com baixa escolaridade, observou-se associação entre baixo uso de habilidades no trabalho (OR 1,56; IC95% 1,09-2,24) e HbA1c elevada. A baixa autonomia no trabalho foi relacionada à HbA1c limítrofe (OR 1,21; IC95% 1,01-1,45) e elevada (OR 1,73; IC95% 1,19-2,51). Entre trabalhadores do sexo masculino com baixa escolaridade, o trabalho de alto desgaste (OR 1,94; IC95% 1,18-3,21), o baixo uso de habilidades (OR 2,00; IC95% 1,41-2,83) e a baixa autonomia no trabalho (OR 1,58; IC95% 1,13-2,21) foram associados à HbA1c elevada. Conclusão: o estresse psicossocial no trabalho foi associado a níveis limítrofes e elevados de HbAlc para trabalhadores com baixa escolaridade de ambos os sexos. Assim, ações para modificar as relações de trabalho e prevenir doenças crônicas devem ser priorizadas.


Abstract Introduction: stressful work conditions are associated to increased glycemic levels, but little is known about the role of educational attainment in this association. Objectives: to analyze the association between psychosocial stress at work, levels of glycated hemoglobin (HbA1c), and the role of educational attainment as an effect modifier. Methods: a cross-sectional study with baseline data from 11,922 active workers who participated in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Psychosocial stress at work was measured via the Demand-Control model. Multinomial logistic regression and multiplicative interactions were performed. Results: among female workers with low educational attainment, there was an association of low skill discretion and elevated HbA1c (OR 1.56; 95% CI 1.09-2.24). Low decision authority was associated to borderline (OR 1.21; 95% CI 1.01-1.45) and high (OR 1.73; 95% CI 1.19-2.51) HbA1c. Among male workers with low educational attainment, high strain (OR 1.94; 95% CI 1.18-3.21), low skill discretion (OR 2.0; 95% CI 1.41-2.83), and low decision authority (OR 1.58; 95% CI 1.13-2.21) were associated to high HbA1c. Conclusion: Stress at work was associated to high and borderline levels of HbAlc in workers from both genders with low educational attainment. Actions to modify work relations and to prevent chronic diseases should be prioritized for this group.

9.
Rev. bras. med. esporte ; 27(3): 311-314, July-Sept. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1288589

RESUMO

ABSTRACT Introduction Diabetes is a metabolic disease characterized by hyperglycemia. It is a metabolic syndrome in which blood sugar levels increase due to defects in insulin secretion or impaired function, or even both defects. Object To understand the effect of diabetic patients in controlling blood sugar through physical exercise, the paper analyzes the correlation between the exercise status and physiological indicators of diabetic patients in our hospital. Methods We randomly selected 41 diabetic patients and monitored their exercise. At the same time, we check the physiological indicators of the patients after the exercise is completed and analyze the control of blood sugar by sports. Results After healthy physical exercise, the blood sugar level of diabetic patients tended to stabilize, and the glycosylated hemoglobin level decreased. The blood sugar levels of patients who did not participate in healthy physical exercises were not stable, and their glycosylated hemoglobin levels did not improve. Conclusion Healthy sports is a simple, easy, safe and effective adjuvant therapy for the prevention and treatment of diabetes, and it is worthy of clinical promotion. Level of evidence II; Therapeutic studies - investigation of treatment results.


RESUMO Introdução O diabetes é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia. É uma síndrome metabólica em que os níveis de açúcar no sangue aumentam devido a defeitos na secreção de insulina ou função prejudicada, ou mesmo ambos os defeitos. Objetivo Para compreender os pacientes diabéticos no controle da glicemia por meio do exercício físico, o artigo analisa a correlação entre o estado de exercício e os indicadores fisiológicos de pacientes diabéticos em nosso hospital. Métodos Selecionamos aleatoriamente 41 pacientes diabéticos e monitoramos seus exercícios. Ao mesmo tempo, verificamos os indicadores fisiológicos dos pacientes após a realização do exercício e analisamos o controle da glicemia pelo esporte. Resultados Após exercícios físicos saudáveis, o nível de açúcar no sangue de pacientes diabéticos tendeu a se estabilizar e o nível de hemoglobina glicosilada diminuiu. Os níveis de açúcar no sangue dos pacientes que não praticavam exercícios físicos saudáveis não foram estáveis e os níveis de hemoglobina glicosilada não melhoraram. Conclusão O esporte saudável é uma terapia adjuvante simples, fácil, segura e eficaz para a prevenção e tratamento do diabetes e merece divulgação clínica. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - investigação dos resultados do tratamento.


RESUMEN Introducción la diabetes es una enfermedad metabólica caracterizada por hiperglucemia. Es un síndrome metabólico en el que los niveles de azúcar en sangre aumentan debido a defectos en la secreción de insulina o función alterada, o incluso a ambos defectos. Objeto Para comprender a los pacientes diabéticos en el control de la glucemia a través del ejercicio físico, el trabajo analiza la correlación entre el estado de ejercicio y los indicadores fisiológicos de los pacientes diabéticos en nuestro hospital. Métodos Seleccionamos aleatoriamente a 41 pacientes diabéticos y monitoreamos su ejercicio. Al mismo tiempo, verificamos los indicadores fisiológicos de los pacientes una vez finalizado el ejercicio y analizamos el control del azúcar en sangre mediante los deportes. Resultados Después de un ejercicio físico saludable, el nivel de azúcar en sangre de los pacientes diabéticos tendió a estabilizarse y el nivel de hemoglobina glicosilada disminuyó. Los niveles de azúcar en sangre de los pacientes que no participaron en ejercicios físicos saludables no fueron estables y sus niveles de hemoglobina glicosilada no mejoraron. Conclusión El deporte saludable es una terapia adyuvante simple, fácil, segura y eficaz para la prevención y el tratamiento de la diabetes y es digno de promoción clínica. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos: investigación de los resultados del tratamiento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Glicemia/análise , Hemoglobinas Glicadas/análise , Exercício Físico/fisiologia , Diabetes Mellitus/sangue
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(2): 531-540, fev. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1153803

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de pré-diabetes e hiperglicemia intermediária em adultos brasileiros, considerando diferentes critérios diagnósticos, e estabelecer fatores associados à sua ocorrência. Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados em 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências das condições conforme critérios da Associação Americana de Diabetes (ADA) - Hemoglobina Glicada (HbA1c) 5,7 a 6,4% - e da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 6 - 6,4% entre aqueles que não tinham critério para diabetes. Razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas e IC 95% foram calculados por regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de pré-diabetes pelo critério ADA foi de 18,5% e de 7,5% pelo critério da OMS. Verificou-se um gradiente de aumento das prevalências segundo a idade da população e presença de fatores de risco como hipertensão arterial, obesidade, circunferência abdominal elevada e baixo colesterol HDL. Os menos escolarizados e os declarados pretos apresentaram prevalências superiores. Este estudo aponta um intervalo entre 7,5 a 18,5% de adultos brasileiros que apresentam pré-diabetes e hiperglicemia intermediária, além de identificar um escore de risco para a ocorrência dessa condição.


Abstract This study aimed to evaluate the prevalence of prediabetes and intermediate hyperglycemia in Brazilian adults, according to different diagnostic criteria, and establish associated factors to its occurrence. We analyzed the National Health Survey laboratory data collected from 2014 to 2015. The prevalence of the conditions was calculated according to the American Diabetes Association (ADA) diagnostic criteria based on glycated hemoglobin (HbA1c) 5.7%-6.4%, and the World Health Organization (WHO) 6-6.4%, among those without criteria for diabetes. Crude and adjusted prevalence rates (PR) and 95% CI were calculated using Poisson regression with robust variance. The prevalence of prediabetes by ADA and WHO criteria was 18.5 and 7.5%, respectively. We observed a gradient of increased prevalence by the age of the population and risk factors, like arterial hypertension, obesity, elevated waist circumference, and low HDL cholesterol levels. Less educated people and the self-declared black had a higher prevalence. This study pointed out a range from 7.5 to 18.5% of Brazilian adults with prediabetes and intermediate hyperglycemia and identified a risk score to this condition's occurrence.


Assuntos
Humanos , Adulto , Estado Pré-Diabético/epidemiologia , Hiperglicemia/epidemiologia , Glicemia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos
11.
Nutr Hosp ; 38(1): 186-193, 2021 Feb 23.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33319569

RESUMO

INTRODUCTION: Introduction: research shows the potential effect of vitamin D supplementation with an improvement in the glycemic profile of pre-diabetic patients. Objective: this study evaluates the effects of vitamin D supplementation on glycemic control markers in pre-diabetic individuals. Methods: we analyzed studies published over the last ten years, and indexed in the Science Direct, PubMed, and LILACS databases. We searched studies using health descriptors related to vitamin D, pre-diabetes, and glycemic control markers. We considered randomized controlled trials eligible for inclusion. All phases of selection, data extraction, and risk of bias assessment were carried out by two independent evaluators. Results: we identified 309 articles, of which 4 met the inclusion criteria. Of these, 3 studies have shown that vitamin D supplementation does not alter glycemic control markers in pre-diabetic individuals. Only one study showed a positive effect after supplementation with 60,000 IU/month of vitamin D3 for 12 months, with a significant reduction in the concentrations of glycated hemoglobin, fasting glucose, and two-hour postprandial glucose. Conclusion: there is insufficient scientific evidence to confirm the beneficial effects of vitamin D supplementation on glycemic control markers in pre-diabetic individuals.


INTRODUCCIÓN: Introducción: las investigaciones muestran el efecto potencial de la suplementación con vitamina D con una mejora del perfil glucémico de los pacientes prediabéticos. Objetivo: este estudio evalúa los efectos de la suplementación con vitamina D sobre los marcadores de control glucémico en personas prediabéticas. Métodos: analizamos los estudios publicados en los últimos diez años e indexados en las bases de datos Science Direct, PubMed y LILACS. Se realizaron búsquedas de estudios mediante descriptores de salud relacionados con la vitamina D, la prediabetes y los marcadores de control glucémico. Los ensayos controlados y aleatorizados se consideraron elegibles para su inclusión. Todas las fases de selección, extracción de datos y evaluación del riesgo de sesgos fueron realizadas por dos evaluadores independientes. Resultados: identificamos 309 artículos, de los que 4 cumplieron los criterios de inclusión. De estos, 3 estudios demostraron que la suplementación con vitamina D no altera los marcadores de control glucémico en las personas prediabéticas. Solo un estudio mostró un efecto positivo después de la suplementación de 60.000 UI/mes de vitamina D3 durante 12 meses, con una reducción significativa de las concentraciones de hemoglobina glucosilada, glucosa en ayunas y glucosa posprandial a las dos horas. Conclusión: no hay evidencia científica suficiente para confirmar los efectos beneficiosos de la suplementación de vitamina D sobre los marcadores de control glucémico en las personas prediabéticas.


Assuntos
Suplementos Nutricionais , Controle Glicêmico/métodos , Estado Pré-Diabético/terapia , Vitamina D/administração & dosagem , Vitaminas/administração & dosagem , Viés , Biomarcadores/metabolismo , Glicemia/metabolismo , Jejum/sangue , Hemoglobinas Glicadas/análise , Humanos , Período Pós-Prandial , Estado Pré-Diabético/sangue , Estado Pré-Diabético/metabolismo , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto
12.
J. Bras. Patol. Med. Lab. (Online) ; 57: e3052021, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1279274

RESUMO

ABSTRACT Hemoglobin A1c (HbA1c) measurement is commonly performed in diabetes mellitus patients to monitor glycemic control over the last three to four months. Carbamylated hemoglobin, which is the hemoglobin that binds to isocyanic acid derived from urea, is one of the possible analytical interference in the uremic patient. When measured by ion-exchange high-performance liquid chromatography (HPLC), carbamylated hemoglobin forms a peak that overlaps the peak of HbA1c, causing a falsely elevated HbA1c result. We report a case of a 60-years-old man who had a spurious increase in HbA1c, with a high carbamylated hemoglobin peak disproportionate to the urea value. Subsequent hemoglobin analysis using hemoglobin electrophoresis and HPLC hemoglobin testing system suggested hemoglobin J (Hb J) variant. Our case highlighted the possibility of misleading HbA1c interpretation in the presence of a high carbamylated hemoglobin peak, but not proportionate to urea value. In this study, Hb J was detected. A method free from hemoglobin variant interference should be used ideally, and monitoring glycemic control should be performed using alternative methods, such as serum fructosamine or continuous glucose monitoring.


RESUMEN La prueba de la hemoglobina glicosilada A1c (HbA1c) se realiza comúnmente en pacientes con diabetes mellitus para monitorear el control glucémico durante los últimos tres o cuatro meses. La hemoglobina carbamilada, que es la hemoglobina que se une al ácido isociánico derivado de la urea, es una de las posibles interferencias analíticas en el paciente urémico. Cuando se mide mediante cromatografía líquida de alta eficacia (HPLC) de intercambio iónico, la hemoglobina carbamilada forma un pico que se superpone al pico de HbA1c, lo que provoca un resultado de HbA1c falsamente elevado. Presentamos el caso de un hombre de 60 años que tuvo un aumento espurio de HbA1c, con un pico de hemoglobina carbamilada alto desproporcionado al valor de urea. El análisis de hemoglobina posterior mediante electroforesis de hemoglobina y el sistema de prueba de hemoglobina HPLC sugirió una variante de hemoglobina J (Hb J). Nuestro caso destacó la posibilidad de una interpretación engañosa de la HbA1c en presencia de un pico de hemoglobina carbamilada alto, pero no proporcional al valor de urea. En este estudio, se detectó Hb J. Lo ideal sería utilizar un método libre de interferencia de variantes de hemoglobina, y la monitorización del control glucémico debería realizarse mediante métodos alternativos, como la fructosamina sérica o la monitorización continua de la glucosa.


RESUMO A dosagem de hemoglobina A1c (HbA1c) é comumente realizada em pacientes com diabetes mellitus para monitorar o controle glicêmico nos últimos três a quatro meses. A hemoglobina carbamilada - hemoglobina que se liga ao ácido isociânico derivado da ureia - é uma das possíveis interferências analíticas no paciente urêmico. Quando medida por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) por troca iônica, a hemoglobina carbamilada forma um pico que se sobrepõe ao pico da HbA1c, causando um resultado falsamente elevado da HbA1c. Relatamos o caso de um homem de 60 anos de idade que apresentava um aumento espúrio de HbA1c, com alto pico de hemoglobina carbamilada desproporcional ao valor de ureia. A análise subsequente da hemoglobina usando eletroforese de hemoglobina e sistema de teste de hemoglobina por HPLC sugeriu a variante de hemoglobina J (Hb J). Nosso caso destacou a possibilidade de interpretação enganosa da HbA1c na presença de um pico alto de hemoglobina carbamilada, mas não proporcional ao valor da ureia. Neste estudo, foi detectada a Hb J. Um método isento de interferência de variantes da hemoglobina deve ser idealmente usado, e o monitoramento do controle glicêmico deve ser feito usando métodos alternativos, como frutosamina sérica ou monitoramento contínuo da glicose.

13.
Rev. bras. anal. clin ; 52(4): 359-365, 20201230. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1223708

RESUMO

Objetivo: Avaliar a correlação entre os níveis de hemoglobina glicada A1c (HbA1c) e os valores de microalbuminúria como parâmetro auxiliar no diagnóstico precoce de dano renal. Métodos: Analisaram-se 56 pacientes que apresentaram os exames de glicemia de jejum, HbA1c e microalbuminúria, durante o período de um ano em um laboratório do município de Videira-SC. A análise dos dados foi realizada pelo teste de correlação de Pearson's estabelecendo como valores estatisticamente significativos p < 0,05. Resultados: Os valores de glicose de jejum se apresentaram alterados em ambos os sexos e faixa etária. Na hemoglobina glicada indivíduos do sexo feminino com faixa etária de até 60 anos de idade demostraram maiores alterações no controle glicêmico. Para os resultados de micro­albuminúria, 68% dos participantes apresentaram valores normais e 32% exibiram valores acima dos de referência, indicando presença de microalbuminúria e possível dano renal. Os valores mostraram correlação entre microalbuminúria e HbA1c em mulheres e homens respectivamente (p < 0,0001). Conclusão: Quando os valores de HbA1c apresentaram-se aumentados consequentemente os valores de microalbuminúria também estavam elevados. Portanto, a utilização desses marcadores na busca de identificar danos renais é fundamental.


Objective:This study aimed to evaluate the correlation between the levels of glycated hemoglobin A1c (HbA1c) and the values of microalbuminuria as an auxiliary parameter in the early diagnosis of kidney damage. Methods: Fifty-six patients who had fasting blood glucose, HbA1c and microalbuminuria tests were analyzed during a period of one year in a laboratory in the municipality of Videira-SC. Data analysis was performed using Pearson's correlation test, establishing as statistically significant values p < 0.05. Results: Fasting glucose values were altered in both sexes and age groups. In glycated hemoglobin, female individuals aged up to 60 years old showed greater changes in glycemic control. For the results of microalbuminuria, 68% of the participants had normal values and 32% showed values above those of reference, indicating the presence of microalbuminuria and possible kidney damage. The values showed a correlation between microalbuminuria and HbA1c in women and men respectively (p <0.0001). Conclusion: When the HbA1c values were consequently increased, the microalbuminuria values were also high. Therefore, the use of these markers in the search to identify kidney damage is essential.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Hemoglobinas Glicadas , Índice Glicêmico , Diabetes Mellitus , Albuminúria
14.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(3): e2018500, 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1101138

RESUMO

Objetivo: Investigar os fatores associados ao controle glicêmico em indivíduos com diabetes mellitus (DM). Métodos: estudo seccional, com participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto com DM autorreferido; utilizou-se regressão logística binomial. Resultados: foram incluídos 1.242 indivíduos; 54,2% apresentaram hemoglobina glicada ≥6,5%, evidenciando controle glicêmico inadequado; mostraram-se fatores associados ao controle glicêmico inadequado o sexo masculino (OR=1,39 ­ IC95%1,05;1,85), raça/cor da pele preta (OR=1,74 ­ IC95%1,22;2,48) ou parda (OR=1,57 ­ IC95%1,14;2,16), nível médio de ocupação (OR=1,63 ­ IC95%1,02;2,58), não ter plano de saúde (OR=1,47 ­ IC95%1,09;1,96), uso de insulina (OR=7,34 ­ IC95%3,56;15,15), relação cintura-quadril alterada (OR=1,87 ­ IC95%1,19;2,93), tabagismo (OR=1,73 IC95%1,09;2,74) e autoavaliação da saúde ruim ou muito ruim (OR=2,37 ­ IC95%1,17;4,83). Conclusão: os resultados reforçam o contexto multicausal no controle glicêmico, que foi associado a fatores sociodemográficos, estilos de vida e condições de saúde.


Objetivo: investigar los factores asociados con el control glucémico en personas con diabetes mellitus (DM). Métodos: estudio seccional, con participantes en el Estudio Longitudinal de Salud del Adulto con DM autoinformada; se utilizó regresión logística binomial. Resultados: se incluyeron 1.242 individuos; el 54,2% tenía hemoglobina glicada ≥6,5%, mostrando un control glucémico inadecuado; los factores asociados con un control glucémico inadecuado fueron género masculino (OR=1,39 ­ IC95% 1,05;1,85), raza/color de piel negra (OR=1,74 ­ IC95%1,22;2,48) o parda (OR=1,57 ­ IC95%1,14;2,16), nivel medio de ocupación (OR=1,63 ­ IC95%1,02;2,58), sin seguro de salud (OR=1,47 ­ IC95%1,09;1,96), uso de insulina (OR=7,34 ­ IC95%3,56;15,15), aumento de la relación cintura-cadera (OR=1,87 ­ IC95%1,19;2,93), tabaquismo (OR=1,73 ­ IC95%1,09;2,74) y autoevaluación de mala salud o muy mala (OR=2,37 ­ IC95%1,17;4,83). Conclusión: los resultados refuerzan el contexto multicausal en el control glucémico, que se asoció con factores sociodemográficos, estilos de vida y condiciones de salud.


Objective: to investigate factors associated with glycemic control in individuals with diabetes mellitus (DM). Methods: this was a cross-sectional study, with participants in the Longitudinal Study of Adult Health with self-reported DM; binomial logistic regression was used. Results: 1,242 individuals were included; 54.2% had glycated hemoglobin ≥6.5%, showing inadequate glycemic control; factors associated with inadequate glycemic control were male sex (OR=1.39 ­ 95%CI 1.05;1.85), black skin color (OR=1.74 ­ 95%CI 1.22;2.48) or brown skin color (OR=1,57 ­ 95%CI 1.14;2.16), average occupation level (OR=1.63 ­ 95%CI 1.02;2.58), not having health insurance (OR=1.47 ­ 95%CI 1.09;1.96), use of insulin (OR=7.34 ­ 95%CI 3.56;15.15), increased waist-to-hip ratio (OR=1.87 ­ 95%CI 1.19;2.93), smoking (OR=1.73 ­ 95%CI 1.09;2.74), and poor or very poor self-rated health (OR=2.37 ­ 95%CI 1.17;4.83). Conclusion: the results reinforce the multicausal context in glycemic control, which was associated with sociodemographic factors, lifestyles and health conditions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hemoglobinas Glicadas , Complicações do Diabetes , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Controle Glicêmico/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Longitudinais , Disparidades nos Níveis de Saúde , Hiperglicemia
15.
Ribeirão Preto; s.n; 2020. 85 p. tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1426503

RESUMO

Estudo observacional transversal com o objetivo de analisar o controle glicêmico de pessoas com diabetes mellitus por meio dos valores de HbA1c na atenção primária à saúde de um município do interior paulista. Participaram do estudo as pessoas que utilizaram medicamentos para o tratamento do diabetes mellitus adquiridos na rede de atenção primária à saúde no ano de 2018. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa. Foram utilizados dados secundários obtidos por meio do prontuário de saúde eletrônico. Os dados foram analisados no software SPSS 20.0 por meio de estatística descritiva, teste Qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 0,05 e regressão logística binária para obtenção da odds ratio e seus respectivos intervalos de confiança de 95%. A amostra foi constituída de 3181 pessoas, com predomínio de mulheres e média de idade de 62,8 anos (desvio padrão = 12,3). A metformina foi o medicamento mais utilizado, sendo que, 27,5% das pessoas utilizaram apenas a metformina, 19,7% utilizaram apenas sulfonilureia, 21,1% utilizaram metformina + sulfonilureia, 18,3% utilizaram antidiabético oral + insulina e 13,4% utilizaram apenas insulina. O controle glicêmico adequado (HbA1c <7,0%) foi encontrado em 44,8% das pessoas com DM e, quando utilizado a meta menos rígida (HbA1c <8,0%) para as pessoas com idade ≥55 anos, 70,6% apresentaram controle glicêmico adequado. A idade e a terapia medicamentosa estiveram associadas ao controle glicêmico adequado (p<0,001). O controle glicêmico adequado (HbA1c <7,0%) foi mais frequente entre pessoas de maior idade, sendo de apenas 30,4% entre as pessoas de 25 a 34 anos, 35,4% entre as de 35 a 44 anos, 37,1% entre as de 45 a 54 anos, 45,1% entre as de 55 a 64 anos, 45,2% entre as de 65 a 74 anos, alcançando o seu máximo, 55,8%, entre as pessoas com idade ≥75 anos. Quanto à terapia medicamentosa, as pessoas que utilizaram insulina ou antidiabético oral + insulina apresentaram menor frequência de controle glicêmico adequado, 27,1% e 20,9%, respectivamente. Por outro lado, 78,4% das pessoas que utilizaram apenas metformina, 45,1% das que utilizaram apenas sulfonilureia e 38,2% das que utilizaram metformina + sulfonilureia, apresentaram controle glicêmico adequado (HbA1c <7,0%). O estudo mostra que o alcance do controle glicêmico adequado é ainda um desafio, o que aumenta a necessidade de ampliação nas ações de atenção à saúde das pessoas com DM, especialmente no que tange às pessoas mais jovens e em uso de terapias medicamentosas intensas.


This is a cross-sectional observational study that aims to analyze the glycemic control of people with diabetes mellitus by HbA1c values in primary health care in a city in the countryside of São Paulo. People who used drugs for the treatment of diabetes mellitus, acquired in the primary health care network in 2018, participated in the study. The study was approved by the research ethics committee. The secondary data obtained from the electronic health record were used. The data were analyzed using the SPSS 20.0 software with descriptive statistics, Pearson's Chi-square test, with a significance level of 0.05 and binary logistic regression, to obtain the odds ratio and their respective 95% confidence intervals. The sample consisted of 3,181 people, with a predominance of women and a mean age of 62.8 years-old (standard deviation = 12.3). Metformin was the most widely used drug, with 27.5% of people using only metformin, 19.7% use only sulfonylurea, 21.1% use metformin + sulfonylurea, 18.3% use oral antidiabetic + insulin and 13.4% use only insulin. Adequate glycemic control (HbA1c <7.0%) was found in 44.8% of people with DM and, when using the less rigid target (HbA1c <8.0%) for people aged ≥55 years-old, 70.6% had adequate glycemic control. Age and drug therapy were associated with adequate glycemic control (p <0.001). Adequate glycemic control (HbA1c <7.0%) was more frequent among older people, being only 30.4% among people who are 25 to 34 years-old, 35.4% among those who are 35 to 44 years-old, 37.1% between 45 and 54 years-old, 45.1% between 55 and 64 years-old, 45.2% between 65 and 74 years-old, reaching its maximum, 55.8%, among people aged ≥75 years-old. As for drug therapy, people who used insulin or oral antidiabetic + insulin had a lower frequency of adequate glycemic control, 27.1% and 20.9%, respectively. On the other hand, 78.4% of people who used only metformin, 45.1% of those who used only sulfonylurea and 38.2% of those who used metformin + sulfonylurea, have presented adequate glycemic control (HbA1c <7.0%). The study shows that the achievement of adequate glycemic control is still a challenge, what increases the need to expand health care actions for people with DM, especially with regard to younger people and those ones who use intense drug therapies.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Hemoglobinas Glicadas , Distribuição de Qui-Quadrado , Diabetes Mellitus/tratamento farmacológico , Controle Glicêmico , Insulina/uso terapêutico
16.
Arq. gastroenterol ; 56(3): 270-275, July-Sept. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038708

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Metabolic risk factors of non alcoholic fatty liver disease (NAFLD) in non diabetic teetotallers who constitute a definite group are not well defined. OBJECTIVE: To identify the metabolic risk factors of NAFLD if any in non diabetic subjects who do not consume alcohol. METHODS: In a cross sectional study the effect of metabolic parameters (BMI, individual lipid levels, hemoglobinA1c (HbA1c), HOMA IR and the metabolic syndrome components) of 150 consecutive non diabetic teetotallers (90 with normal glucose tolerance and 60 prediabetics) on their NFS (quantifiable severity parameter of NAFLD) was studied by linear regression analysis. Similar study was done in the normal glucose tolerance and prediabetes groups separately. These parameters were then compared with those of 75 matched diabetic teetotallers with NAFLD. To analyse further the difference between normal glucose tolerance, prediabetic and overt diabetic groups, binary logistic regression of the factors was carried out taking prediabetes and diabetes as outcome variable. RESULTS: All the metabolic parameters were significantly higher in diabetics compared to non diabetics and in prediabetics compared to those with normal glucose tolerance except high-density lipoprotein cholesterol. Triglyceride, high-density lipoprotein cholesterol and BMI significantly predicted NFS in the overall (adjusted R2 68.7%, P=0.000) and normal glucose tolerance groups (adjusted R2 73.2%, P=0.000) whereas BMI, triglyceride, low-density lipoprotein cholesterol and HbA1c did in prediabetics (adjusted R2 89%, P=0.000). The metabolic syndrome was significantly associated with NFS in the overall and prediabetic groups. High triglyceride (odds ratio1.08), low-density lipoprotein cholesterol (odds ratio1.03) and HbA1c (odds ratio 11.54) were positively associated with prediabetes compared to normal glucose tolerance group. CONCLUSION: In nondiabetic teetotallers dyslipidemias are the prime contributors to the development of NAFLD.


RESUMO CONTEXTO: Os fatores de risco metabólicos da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) em abstêmios não diabéticos, que constituem um grupo distinto, não são bem definidos. OBJETIVO: Identificar os fatores de risco metabólicos da DHGNA em indivíduos não diabéticos e que não consumam álcool. MÉTODOS: Em um estudo transversal, o efeito dos parâmetros metabólicos (IMC, níveis de lipídios individuais, HbA1c, Homa IR e os componentes da síndrome metabólica) de 150 abstêmios não diabéticos consecutivos (90 com tolerância à glicose normal e 60 pré-diabéticos) em sua NFS (parâmetro de gravidade quantificável da DHGNA) foram estudados por análise de regressão linear. Um estudo similar em separado foi feito nos grupos normais da tolerância da glicose e do pré-diabetes. Esses parâmetros foram comparados com os de 75 abstêmios diabéticos pareados com DHGNA. Para analisar ainda mais a diferença entre a tolerância à glicose normal foi realizada a regressão logística binária dos fatores tomando pré-diabetes e diabetes como variável de desfecho, nos grupos diabéticos e pré-diabéticos. RESULTADOS: Todos os parâmetros metabólicos foram significativamente maiores nos diabéticos comparados aos não diabéticos e em pré-diabéticos comparados àqueles com tolerância normal à glicose, exceto HDL. Os índices TG, HDL e IMC previram significativamente o NFS no geral nos grupos de tolerância normal (R2 ajustado 68,7%, P=0,000) e de glicose normal (R2 ajustado 73,2%, P=0,000), enquanto o IMC, TG, LDL e HbA1c predisseram em pré-diabéticos (R2 ajustado 89%, P=0,000). A síndrome metabólica foi associada significativamente com o NFS nos grupos totais e pré-diabéticos. O TG elevado (odds ratio 1,08), o LDL (odds ratio 1,03) e a HbA1c (odds ratio 11,54) foram positivamente associados ao pré-diabetes em comparação com o grupo normal de tolerância à glicose. CONCLUSÃO: Em abstêmios não diabéticos as dislipidemias são os principais contribuintes para o desenvolvimento da DHGNA.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Resistência à Insulina/fisiologia , Dislipidemias/metabolismo , Hepatopatia Gordurosa não Alcoólica/metabolismo , Triglicerídeos/sangue , Hemoglobinas Glicadas/análise , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Síndrome Metabólica/metabolismo , Diabetes Mellitus Tipo 2/metabolismo , Dislipidemias/sangue , Hepatopatia Gordurosa não Alcoólica/etiologia , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade/metabolismo
17.
Ter. psicol ; 37(1): 53-70, abr. 2019. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1004793

RESUMO

Resumen El propósito de este trabajo fue estudiar la efectividad de intervenciones basadas en Mindfulness sobre el nivel de hemoglobina glicada —HbA1c— en pacientes con diabetes mellitus tipo 2 —DM2—. Se realizó una revisión sistemática e integración metanalítica preliminar. La búsqueda de los estudios se realizó en las siguientes bases: PubMed, Bireme, Web of Science, SciELO, Embase, EBSCOhost, SCOPUS, Psychology Database. Se identificaron 10 artículos: cuatro fueron llevados a cabo en Estados Unidos, dos en Irán, uno en Alemania, uno en Australia, uno en Tailandia y uno en Inglaterra. Se observó una reducción en los niveles de la HbA1c utilizando Mindfulness en comparación a los grupos controles (p < 0,02). Además, se observó un efecto diferenciado al analizar según número de participantes, sexo y tiempo de seguimiento. Se concluyó que el uso de intervenciones basadas en Mindfulness tendría un efecto indirecto sobre la reducción de la hemoglobina glicada.


Abstract The purpose of this paper was to study the effectiveness of Mindfulness-based interventions on the level of glycated hemoglobin —HbA1c— in patients with type 2 diabetes mellitus —DM2—. A systematic review and preliminary meta-analytic integration was performed. The search of the studies was carried out in the following bases: PubMed, Bireme, Web of Science, SciELO, Embase, EBSCOhost, SCOPUS, Psychology Database. Ten articles were identified: four were published in the United States, two in Iran, one in Germany, one in Australia, one in Thailand and one in England. A reduction in HbA1c levels was observed using Mindfulness compared to control groups (p <0,02). In addition, according to the number of participants, sex and time of follow-up a differentiated effect was found. It was concluded that the use of interventions based on Mindfulness would have an indirect effect on the reduction of glycated hemoglobin (HbA1c).


Assuntos
Humanos , Diabetes Mellitus Tipo 2/psicologia , Diabetes Mellitus Tipo 2/terapia , Atenção Plena , Hemoglobinas Glicadas/análise , Resultado do Tratamento
18.
Rev. bras. anal. clin ; 51(1): 70-75, 30/03/2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1008208

RESUMO

Objetivo: Analisar os níveis de glicemia e avaliar o controle glicêmico de pacientes diabéticos por meio da hemoglobina glicada, glicemia de jejum e glicemia média estimada (GME). Métodos: Foi realizado um levantamento de dados antropométricos e de exames laboratoriais de pacientes atendidos no Laboratório Clínico do Hospital do Policial Militar de Goiás, no período de abril de 2017 a abril de 2018. Resultados: Um total de 570 pacientes foi avaliado, sendo 298 (52,3%) homens e 272 (47,7%) mulheres. Destes 570, 138 são do grupo controle e 432 do grupo casos (diabéticos); desses, 54,2% homens e 45,8% mulheres, com média de idade 60 (±10,4). No grupo casos, 36,3% (157/432) apresentaram glicemia £ 130 mg/dL e 63,7% (275/432) > 130 mg/dL. Ainda nesse grupo, 30,8% (133/432) apresentaram A1c £ 7,0% e 69,2% (299/432) > 7,0%. Todos esses resultados avaliados apresentaram p<0,05, exceto em relação aos sexos. Entre os pacientes diabéticos, 22,2% (96/432) relataram uso de insulina e 79,6% (344/432) uso de hipoglicemiantes orais. Conclusão: Observou-se que a maioria dos diabéticos não fazia um controle adequado dos níveis glicêmicos, mesmo em pacientes com uso de hipoglicemiantes. Tendo em vista as complicações causadas pelo DM, é indispensável à dosagem da A1c para acompanhar o controle glicêmico e a possível prevenção de tais complicações.


Objective: To analyze glycemic levels and to evaluate the glycemic control of diabetic patients through glycated hemoglobin, fasting glycemia and estimated mean glycemia (GME). Methods: A survey of anthropometric data and laboratory tests of patients attended at the Clinical Laboratory of the Military Police Hospital of Goias was carried out from April 2017 to April 2018. Results: A total of 570 patients were evaluated, of which 298 (52.3%) men and 272 (47.7%) women. Of these, 138 were from the control group and 432 were diabetic (cases), of these 54.2% were men and 45.8% were women, with a mean age of 60.8 (±10.4). In the case group, 36.3% (157/432) presented glycemia ≤ 130 mg/dL and 63.7% (275/432) >130 mg/dL. Still in this group, 30.8% (133/432) had A1c ≤ 7.0% and 69.2% (299/432) >7.0%. All of these results showed p <0.05, except for sexes. Among diabetic patients, 22.2% (96/432) reported insulin use and 79.6% (344/432) use of oral hypoglycemic agents. Conclusion: It was observed that most diabetics did not adequately control glycemic levels, even in patients with hypoglycemic agents. In view of the complications caused by DM, it is indispensable to dose A1c to monitor glycemic control and the possible prevention of such complications


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Glicemia , Hemoglobinas Glicadas , Diabetes Mellitus
19.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(1): 51-55, Jan. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-985012

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE Vitamin D deficiency is not only associated with bone metabolism but also with diabetes mellitus. We aimed to study the possible association between serum vitamin D concentration and HbA1c level in patients with type 2 diabetes mellitus (T2DM) in this retrospective report. METHODS Patients with T2DM were enrolled to the study either in regulated or non-regulated T2DM groups, according to HbA1c levels. An HbA1c level of <8% was considered as relatively controlled and others were considered as poorly controlled T2DM. RESULTS Serum vitamin D levels in poorly controlled T2DM subjects (9.4 (4.9-34) ng/ml) were significantly lower than that of the relatively well regulated T2DM patients (13.5 (3.4-36) ng/ml) (p=0.03). Vitamin D was strongly and inversely correlated with HbA1c levels (r= -0.295, p=0.005). CONCLUSION Whatever the cause or result of the diabetes mellitus, it is clear that lower vitamin D is strongly associated with worse diabetic regulation in T2DM subjects. Randomized controlled larger studies, which research the relation between diabetic regulation and vitamin D status, are needed to claim whether it could be a therapeutic target in future in diabetic subjects.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO A deficiência de vitamina D não é apenas associada ao metabolismo ósseo, mas também ao diabetes mellitus. Procurou-se estudar a possível associação entre os níveis de concentração do soro de vitamina D e de HbA1c em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 neste relatório retrospectivo. MÉTODOS Os pacientes com diabetes mellitus tipo 2 foram inscritos no estudo em regulada ou não regulada de acordo com os grupos de níveis de HbA1c DM2. HbA1c nível de <8% caracterizava DM2 controlada e HbA1c > 8% DM2 descontrolada. RESULTADOS Os níveis de vitamina D no soro em indivíduos com DM2 mal regulados (9,4 (4,9 a 34) ng/ml) foram significativamente menores do que o do bem regulado em doentes DM2 (13,5 (3,4-36) ng/ml) (p = 0,03). A vitamina D foi forte e inversamente correlacionada com os níveis de HbA1c (p = 0,005). CONCLUSÃO Seja qual for a causa ou o resultado do diabetes mellitus, é claro que níveis baixos de vitamina D são fortemente associados com pior regulação em indivíduos diabéticos com DM2. Maiores estudos randomizados e controlados que pesquisam a relação entre o status de vitamina D e a regulação em diabéticos são necessários para molusco se é, no futuro, poderia ser um alvo terapêutico em indivíduos diabéticos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Vitamina D/sangue , Deficiência de Vitamina D/metabolismo , Diabetes Mellitus Tipo 2/sangue , Deficiência de Vitamina D/complicações , Índice de Massa Corporal , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Diabetes Mellitus Tipo 2/complicações , Pessoa de Meia-Idade
20.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(1): 38-42, Jan. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-985005

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE Association between type 2 diabetes mellitus and inflammation is well-established. We aimed to study platelet-to-lymphocyte ratio (PLR), a novel inflammatory index derived from hemogram, in diabetic patients in comparison to those in healthy volunteers. METHODS Medical data of type 2 diabetics that showed up in general outpatient medical clinics of our institution between February 2017 and August 2017 were recorded and analyzed. RESULTS Median PLR of type 2 diabetic patients was significantly higher than the PLR of healthy controls (p=0.001). Moreover, PLR was significantly and positively correlated with HbA1c (p<0.001, r=0.58), fasting plasma glucose (p<0.001, r=0.49), and c-reactive protein (p=0.003, r=0.30) levels. Type 2 diabetic subjects with proteinuria had significantly higher PLR levels than that of diabetic subjects without proteinuria. CONCLUSION As an inexpensive and easy to use index, PLR may be useful in predicting the development and control levels of type 2 diabetes mellitus. However, its correlation with HbA1c needs to be validated by larger prospective studies.


RESUMO OBJETIVO A associação entre diabetes mellitus tipo 2 e inflamação está bem estabelecida. Pretendemos estudar a relação plaquetária com linfócitos (PLR), um novo índice inflamatório derivado do hemograma, em pacientes diabéticos e comparar com aqueles em voluntários saudáveis. MÉTODOS Foram registrados e analisados dados médicos de diabéticos de tipo 2 que apareceram em clínicas ambulatoriais de medicina geral de nossa instituição entre fevereiro de 2017 e agosto de 2017. RESULTADOS A PLR mediana dos pacientes com diabetes tipo 2 foi significativamente maior que a PLR de controles saudáveis (p=0,001). Além disso, a PLR foi correlacionada de forma significativa e positiva com os níveis de glicemia de jejum (p<0,001, r=0,49) e níveis de proteína c-reativa (p=0,003, r=0,30) com HbA1c (p<0,001, r=0,58). Os indivíduos diabéticos de tipo 2 com proteinúria aumentaram significativamente os níveis de PLR do que os indivíduos diabéticos sem proteinúria. CONCLUSÃO Como um índice barato e fácil de usar, a PLR pode ser útil para prever o desenvolvimento e controle do nível de diabetes mellitus tipo 2. No entanto, sua correlação com HbA1c precisa ser validada por estudos prospectivos maiores.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Contagem de Plaquetas , Contagem de Linfócitos , Diabetes Mellitus Tipo 2/prevenção & controle , Diabetes Mellitus Tipo 2/sangue , Proteína C-Reativa , Biomarcadores/sangue , Estudos de Casos e Controles , Estudos Retrospectivos , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...